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Cada dia é uma dádiva de Deus. Se alguns dias parecem uma caixa vazia, Deus pode lhe estar dando a oportunidade de decidir como a preencherá.

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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Geração "filho único"

É fundamental estimular o convívio dos pequenos com outros de sua idade.

Segundo dos do IBGE, a média de filhos por mulher, no Brasil, é de 1,86%. A opção de ter apenas um filho é tomada, principalmente, levando em consideração o fator financeiro. Afinal, os pais podem direcionar a atenção e investir mais para que a criança receba o suporte necessário. Mas é preciso adotar uma postura consciente para não deixá-la muito dependente e mimada.

Um é pouco?
- O planejamento familiar é muito importante. Entretanto, um aspecto deve ser considerado na hora de determinar o número de filhos que irá compor a família: toda criança precisa brincar e estar em contato com outras da mesma faixa etária para se desenvolver.
- É mais saudável para uma criança conviver com outra porque ela se desenvolve mais, pode brincar mais, ter um modelo de conduta de um semelhante, entre outros fatores. Não precisa, necessariamente, ser um irmão. Mas ter um irmão facilita, porque ele sempre estará ali por perto, assim, significa ter um companheiro, um cúmplice.
- Um dos principais problemas apontados é o excesso de proteção que os pais acabam gerando com as crianças que crescem sozinhas, o que desencadeia nelas falta de autonomia e dificuldades na hora de lidar com os amigos.
- Quando se tem apenas uma criança na família, é normal que os adultos relevem determinados comportamentos inadequados e deixem de cobrar algumas regras. Além disso, quando o filho único cresce sem muito contato com outras crianças, o processo de aprendizado, de dividir brinquedos e atenção, é um pouco prejudicado.

Miniadulto
- Por  passar a maior parte do tempo convivendo com "gente grande", o filho único tem atitudes que, muitas vezes, não são entendidas por crianças de sua idade. O filho único pode ter dificuldade em lidar com as crianças mais imaturas. Às vezes, ele não é compreendido por seu semelhante por ter um vocabulário mais elaborado, por exemplo. Ou, em uma brincadeira, não consegue aceitar quando outra criança burla com uma regra de um jogo.
- É importante que você, que optou por ter apenas um filho, fique atenta para não exigir, mesmo sem perceber, que a criança tenha uma postura que não corresponde à sua idade.
- Quando os pais veem os filhos únicos como pequenos adultos, eles tendem a cobrar mais dessa criança, não permitindo que ela experimente certas coisas, como errar em algumas atitudes, o que é natural e esperado de acordo com a idade.
- A expectativa dos pais pode gerar um filho inseguro, que está sempre preocupado em agradar aos adultos e alimenta a ideia de que, quanto mais maduro for, mais amado será. Portanto, o melhor a fazer é mostrar que você ama seu filho, com as qualidades e limitações que todas as crianças têm.

Mimos na medida certa
- Não é raro ouvirmos que filhos únicos são muito mimados, afinal, toda a atenção está voltada para eles.
- Porém, depende de você impor limites e fazer com que seu filho aprenda a lidar com a frustração.
- Seja firme e não ceda diante de choros e manhas. Além disso, quando estabelecer uma regra, faça isso de maneira clara. Explique, também, quais serão as consequências caso a criança descumpra o combinado.
- Os pequenos precisam saber, desde cedo, que existem pessoas com desejos diferentes dos nossos. Portanto, procure passear com seu filho em lugares nos quais ele possa ter contato com outras crianças e deixe que ele exercite sua autonomia nas decisões e resoluções de conflitos.

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