A compulsão alimentar nada mais é do que um distúrbio que atinge a maior parte dos obesos e que se caracteriza por uma ingestão alimentar excessiva. Um indivíduo que sofre de compulsão alimentar diariamente enfrenta momentos de total descontrole sobre o comportamento alimentar e em seguida tende a se recriminar pelos exageros cometidos.
Há diversos fatores que contribuem para o surgimento da compulsão alimentar, sendo o componente principal para o seu surgimento, o emocional da pessoa obesa, que normalmente está muito abalado e não pode ser desprezado durante o tratamento.
- comer muito e mais rápido que o normal;
- comer até se sentir incomodamente repleto;
- comer grandes quantidades de alimentos, mesmo que já esteja saciado;
- comer sozinho para evitar o embaraço na frente das pessoas por exagerar na quantidade;
- sentir repulsa por si mesmo ou até mesmo culpa por ter comido muito.
Como a compulsão alimentar é considerada uma doença, ela está relacionada a problemas nas regiões do cérebro, responsáveis pela produção e “regulagem” da substância química conhecida como serotonina, a qual participa do controle de grande parte das nossas emoções, principalmente das nossas compulsões.
Os principais sintomas podem ser desencadeados por uma série de problemas psicológicos, como: tensão, tédio, perdas, frustração com planos que não deram certo, excesso de obrigações, estresse, ansiedade e outras.
Cerca de 75% da população sofre com uma compulsão significativa, ou seja, com a presença de um ou mais dos critérios citados acima. Para realizar o diagnóstico da compulsão alimentar é muito importante que o médico verifique o sentimento expresso de perda de controle dos alimentos e o sofrimento relativo em reagir diante desse problema.
É importante ressaltar que qualquer tipo de caso de compulsão alimentar pode ser tratado, mas é frequentemente recomendado a ajuda de um profissional da área psicológica.
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