Suportem as dificuldades, recebendo-as como disciplina; Deus os trata como filhos.
Ora, qual o filho que não é disciplinado por seu pai? (Hb 12:7)
Muitos são contrários à disciplina dos filhos, dizendo que ela é uma violência física e emocional. Isso criou uma geração de crianças sem limites. Elas fazem escândalos em lojas se não recebem o que querem e dominam os pais que, acuados, fazem todas as suas vontades. Não obedecem às autoridades e muitos professores trabalham com medo dos alunos. São pessoas que, quando adultos, não sabem como reagir diante de circunstâncias ruins, pois não lhes foi negado nada e por isso pensam que será sempre assim. Enfim, a falta de disciplina gera pessoas despreparadas para a vida.Deus, como Pai, não age assim. Ser seu filho é um privilégio: recebemos coisas boas e viveremos eternamente com ele. Porém, até chegarmos ao céu, nossa vida tem de ser transformada para que agrademos a Deus. Então, passamos por problemas diversos. Sofremos, choramos, imploramos a Deus que nos livre de tanto mal. Mas depois que os problemas passam (ou são substituídos por outros), percebemos o quanto crescemos com a situação. Deus corrigiu alguns de nossos erros, ou até mesmo nossa rota - se continuássemos naquele caminho, ele nos levaria para longe de Deus. No versículo em destaque, aprendemos que essa é a forma pela qual o Pai nos disciplina. Ele não nos trata como um pai desinteressado e negligente, mas age para nosso bem e nosso crescimento. No momento em que estamos sendo disciplinados, porém, geralmente não nos lembramos disso. Como crianças, ficamos magoados e não acreditamos que sofrimentos tragam benefícios. Não devemos desprezar a disciplina do Senhor, pois ele faz isso com quem ama: seus filhos.
Então, encaremos nossos sofrimentos de uma nova perspectiva: Deus está trabalhando em nossas vidas para nos aperfeiçoar! - VWR
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